Quando eu postei o tutorial completo sobre Docker, muitos anos atrás, algumas pessoas comentaram pedindo mais detalhes a respeito desse trecho aqui que comentei no post:
Bom, depois de.. *check notes*, mais de OITO anos, chegou a hora de eu detalhar como funciona isso, afinal, antes tarde do que mais tarde, certo? Então vamos lá.
Uma tarefa comum quando você está desenvolvendo um projeto é rodar um linter. Linters são ferramentas que analisam o código fonte do seu projeto e buscam detectar diferentes problemas no código, incluindo possíveis falhas na lógica e também questões relacionadas ao estilo do código. Porém, se tem uma coisa que incomoda MUITO é quando você está desenvolvendo, QUASE finalizando o software, e precisa ESPERAR para que ferramentas de verificação assim (que incluem tanto linters quanto testes, que são importantes para qualquer projeto) assim rodem.
Como usuário da excelente distribuição Arch Linux (BTW, I use Arch), eu só gostaria de fazer aqui um breve lembrete para todos vocês: Antes de você gastar bastante tempo compilando um pacote gigante do AUR (ou Arch User Repository), como por exemplo o qt5-webkit, vale checar se você realmente PRECISA desse pacote OU se ele é dependência para algum outro pacote instalado na sua máquina.
Sabe quando você tem um vídeo e você quer compartilhar na internet? Pois então, hoje, na maior parte dos casos, isso não é um problema em termos de plataforma, visto que muitas plataformas aceitam vídeos sem problema nenhum. O problema, entretanto, é a velocidade de upload da maior parte das conexões de internet aqui no Brasil: Aqui, apesar de assinar uma conexão com centenas de Mbps, por exemplo, eu possuo apenas 25 Mbps de upload. Não que hoje seja MUITO demorado quando você compara com, por exemplo, a conexão discada (famosos 56 Kbps que na verdade se traduziam em apenas 8 Kbps em dias em que a conexão estava boa), mas, no dia a dia moderno, o upload de um vídeo qualquer pode levar...bastante tempo.
Logo, a possibilidade de otimizar o vídeo de forma a reduzir o seu tamanho enquanto mantendo uma boa qualidade acaba sendo bem atraente. É dificil dizer em números exatos, mas, na minha experiência, recodificar um vídeo localmente e depois enviar acaba tomando bem menos tempo do que só..enviar, daí a razão por trás desse post.
Como programador, uma coisa que eu aprecio demais na nossa profissão é a possibilidade de criar side projects. Claro, relaxar é super importante, eu não nego, ainda mais para nós que trabalhamos basicamente pensando muito o dia inteiro.
Mas poder criar projetos que resolvem AQUELE problema ou necessidade chato que você tem - e ainda de quebra poder ajudar outras pessoas (ou até faturar algum $$$ extra, em alguns casos) - também é algo muito bem vindo.
O problema, como sempre, é que isso é basicamente...trabalho, e por mais interessante que seja poder customizar cada parte do seu próprio projeto, o fato é que quanto mais você demora para lançá-lo - por qualquer motivo que seja - maiores são as chances de você acabar desistindo e/ou partindo para outro projeto.
E é nesse ponto que entra o Dokku: um projeto que, após ser instalado em um servidor (VPS ou dedicado, conforme o seu bolso deixar), lhe permite facilmente criar novas aplicações e fazer deploy delas, usando um workflow muito parecido com o do Heroku, mas sem os custos extras (além do custo do servidor e do seu tempo, é claro).